TDAH, você já ouviu falar?

– O que é?

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) tem sido muito estudado, como uma condição crônica, de importante diagnóstico porque pode manter seus sintomas na vida adulta. É caracterizado pela associação de sintomas de desatenção (dificuldade para concentrar-se, de organizar-se e para seguir rotina), hiperatividade (inquietos e agitados) e impulsividade (age sem reflexão e irritadiços), podendo predominar um dos sintomas de desatenção ou hiperatividade, de acordo com a idade.


– Qual a causa?

Estudos descrevem a predisposição genética e a ocorrência de alterações nos neurotransmissores (dopamina e noradrenalina) que estabelecem as conexões entre os neurônios na região frontal do cérebro como as principais causas do TDAH. Outros sugerem que fatores ambientais e neurológicos podem estar envolvidos, mas ainda não há concordância.


– Como diagnosticar?

O Diagnóstico é clínico, cujos sintomas devem manifestar-se antes dos sete anos, pelo menos em dois ambientes diferentes (casa, escola, lazer, trabalho), durante seis meses, no mínimo, levando a alterações comportamentais que dificultam o relacionamento e o desempenho de competências. Os sintomas são Desatenção, Hiperatividade e Comportamento impulsivo, com reflexos no convívio social, familiar, escolar ou profissional. 


– Como Tratar?

O tratamento consiste em psicoterapia e terapia pedagógica e fonoaudiológica, identificação de comorbidades e na prescrição de fármacos. Em geral, os efeitos benéficos da medicação aparecem em poucas semanas e as reações adversas, que podem ocorrer, são leves e facilmente toleráveis. Portanto, não ignore a doença! É muito importante participar das intervenções com pais e professores e, principalmente, seja tolerante para que os pacientes consigam superar suas limitações.

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